A Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) marcou presença na cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do Parque do Caracol, um dos destinos mais populares de Canela. Este local tem atraído turistas desde 1973 e agora se prepara para uma grande renovação. Sob a administração do Grupo Iter, que adquiriu a concessão em 2022, o parque receberá um investimento substancial da ordem de mais de R$ 100 milhões. Já foram aportados R$ 40 milhões desde 2022, sendo R$ 8 milhões na primeira fase e R$ 32 milhões na segunda etapa.
Novas atrações foram anunciadas durante o evento, com previsão de inauguração até 2025. Entre elas estão o Mirante da Cascata renovado, um bistrô, uma plataforma suspensa sobre o cânion, a reabertura da Trilha Elevada da Perna Bamba e um novo Deck do Moinho. Para atrair os visitantes, será introduzido o Salto de Pêndulo, uma queda livre de 100 metros, e haverá a revitalização das churrasqueiras. Marjorie Kauffmann, da Sema, destacou a relevância dessas concessões não apenas para a conservação ambiental, mas também para impulsionar a economia do estado.
Durante a manhã de sexta-feira, a cerimônia de lançamento das novas atrações coincidiu com o início da Semana Farroupilha, ressaltando a importância cultural do parque para a região. As obras terão início em outubro, com o parque temporariamente fechado por questões de segurança. A gerente geral do Parque do Caracol, Sandra Ferraz, prevê dobrar o número de visitantes anuais após as inaugurações, atingindo a marca de 500 mil pessoas.
Concessão dos parques estaduais do Caracol e Tainhas foi oficializada com a assinatura do contrato em 3 de novembro de 2022. O consórcio Novo Caracol, vencedor do leilão, assumiu a administração desses parques, promovendo sua qualificação. O investimento inicial previsto era de R$ 47,6 milhões nos dois parques, com metade desse valor programado para os primeiros seis anos. Até o momento, já foram aplicados R$ 40 milhões no Parque do Caracol, sendo R$ 8 milhões na primeira etapa e R$ 32 milhões na segunda fase.
Essa concessão, apoiada pelo BNDES, visa modernizar as estruturas, promover o turismo sustentável e gerar impacto econômico na região. Com a criação de mais de 3 mil empregos diretos e indiretos, os parques contribuirão para o desenvolvimento econômico local, mantendo o equilíbrio entre preservação ambiental e atividades turísticas diversificadas.
O processo de concessão, iniciado em 2021, foi resultado de discussões extensas com diversos setores da sociedade e órgãos de controle, incluindo o Tribunal de Contas do Estado. Essa iniciativa representa a primeira concessão de unidades de conservação estadual no Rio Grande do Sul, demonstrando eficiência em promover melhorias sem comprometer a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade.
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